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Síndrome de Burnout – Queimando de dentro para fora

É um privilégio viver nos tempos atuais, com conhecimento e tecnologia que se renovam a cada dia. Facilidades que há pouco tempo pareciam impossíveis, hoje fazem parte do nosso cotidiano e parece impensável viver sem.

Mas apesar de estarmos avançando a passos largos em uma sociedade moderna temos concomitante a isto relações empresariais e pessoais rápidas, imediatistas e intensas, por vezes conflitantes ao extremo; desafios novos a cada dia e necessidades diárias de reinvenção: de si próprio, de processos de trabalho, de relacionamentos com as equipes; entre outras coisas.

O lado bom é que impulsiona as pessoas a não se acomodarem. Incentiva a ir além e se desafiar rumo ao aprimoramento, mas também existe um lado patológico em tudo isso, a Síndrome de Burnout.

Tenho recebido diversas ligações de um público crescente que apresenta sintomas da síndrome, mas eles(as) têm pouca ou nenhuma informação. Esse foi o motivador para escrever, de forma resumida, sobre esse assunto.

 

O que é a Síndrome de Burnout?

Segundo o Psicanalista alemão, Herbert Freudenberger, a Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso. É um estado de esgotamento cuja causa está intimamente ligada à vida profissional. Ele constatou isso nele mesmo, no início dos anos 70. A palavra Burnout tem sua origem no inglês: “to burn” significa queimar e “out” fora, o exterior. O sentido geral é esgotamento, “queimar de dentro para fora”, se consumir.

 

Como se manifesta a Síndrome de Burnout?

Caracteriza-se por um estado de tensão emocional e estresse, proporcionado por condições de trabalho intensas e desgastantes (física, psicológica, emocional). Manifesta-se inicialmente de forma branda e pode evoluir para um estado mais exacerbado com o passar do tempo.

 

Como identificar a Síndrome de Burnout?

Do ponto de vista de anamnese e/ou clínico, no diagnóstico verifica-se o histórico da pessoa e suas relações com o trabalho e seu ambiente (físico e relacional).

Quais profissões são mais sujeitas a Síndrome de Burnout?

Profissões com cargas emocionais intensas (com interação interpessoal direta) ou condições de trabalho não propensas, geralmente são as mais impactadas. Podemos citar: policiais, professores, bombeiros, profissionais da saúde (médicos, enfermeiras, etc.) e assistência social, psicólogos, advogados, agentes penitenciários, jornalistas, recursos humanos, pessoas com dupla jornada de trabalho, operadores de telemarketing, executivos, entre outros. Pessoas viciadas em trabalho também podem ser acometidas por essa síndrome.

 

Quais são os problemas ou sintomas que a Síndrome de Burnout pode me causar no dia a dia?

Podemos citar alguns exemplos (não taxativos):

  • Ligados ao trabalho: faltas no serviço, isolamento social, falta de concentração, interesse e memória nas tarefas; variação de humor, irritabilidade, etc.
  • Manifestado no corpo: dores musculares, dores de cabeça, pressão alta, distúrbios do sono, cansaço, crises respiratórias, problemas gástricos, problemas intestinais, sudorese, tontura, palpitações, taquicardia, sudorese, etc.
  • Ligados a aspectos comportamentais: Isolamento familiar/social, ansiedade, depressão, irritabilidade e agressividade, baixa autoestima, pessimismo, sofrimento psicológico, etc.

O que devo fazer para reverter a Síndrome de Burnout?

Cada caso é único e deve ser analisado em cada contexto. Porém, algumas coisas podem ser feitas, tais como alterações ou mudanças nas condições de trabalho (carga horária, diminuição da pressão, ambiente menos competitivo, diminuir responsabilidades, priorizar atividades, etc.), mudanças de hábitos (principalmente dos prejudiciais) e busca por um estilo de vida mais saudável (com mais lazer, descanso e qualidade do sono, alimentação correta).

Em alguns casos a incapacidade ou falta de conhecimento para realizar uma tarefa pode ser um fator desencadeante e recomenda-se buscar conhecimento, por exemplo, através de cursos, colegas, etc. Evite falar ou pensar em trabalho fora do expediente.

 

A Atividade Física ajuda na Síndrome de Burnout?

Sim, ajuda, desde que seja uma atividade Física supervisionada e continuada. Ela é uma poderosa ferramenta para equilibrar o organismo, fortalecer o corpo e aliviar o estresse. Neste ponto, estou preparado para ajudar você em suas necessidades com Treinamento Físico e Systema – Arte Marcial Russa (que trabalha muito aspectos emocionais).

 

Alguma recomendação para casos mais avançados da Síndrome de Burnout?

De forma geral, caso o problema esteja em um estado mais avançado (ou que perceba indícios de desconforto – indicados também por amigos e parentes ou por pessoas que já passaram por isso) é recomendável sempre buscar um apoio profissional multidisciplinar.

 

Quais Terapias são indicadas para casos de Burnout?

Existem muitos tipos de terapias que podem ajudar a pessoa a entrar em um estado de equilíbrio. O importante é a pessoa se identificar qual é a de sua preferência. Essas podem ser desde Acupuntura, Massagens diversas, Terapias Holísticas, Energéticas, entre outras. Particularmente a Hipnose Clínica é uma ferramenta poderosa para identificar e trabalhar de forma rápida e assertiva a raiz do problema, isto é, o que motivou a pessoa a ter determinados comportamentos, fazendo que ela direcione toda essa “tensão acumulada” (metaforicamente falando) no trabalho. Há de se mencionar a distinção entre um período intenso de trabalho de uma síndrome que prejudica a pessoa.

Quando se trata da Síndrome de Burnout o fundamental é procurar manter o equilíbrio entre o tempo de trabalho, momentos com a família e de lazer, momentos só seus (para as suas coisas), atividades físicas e vida social. Fique de olho!

Prof. Carlos Pimenta (Empresário, Hipnólogo Clinico especializado em Doenças e Dores Crônicas Emocionais, Acupunturista e Massoterapeuta, Instrutor Pleno de Systema – Arte Marcial Russa, Psicanalista)
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