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Codependência

 

A codependência emocional é um relacionamento entre pessoas com desequilíbrios emocionais diferentes e que se complementam, tornando-as dependentes uma da outra.

Na prática, acontece quando assumimos o papel de ajudar ou tentar mudar uma pessoa próxima que passa problemas emocionais ou comportamentais e que, normalmente, nem deseja a mudança, enquanto o seu comportamento negativo afeta a vida de outra pessoa.

Muitas vezes na codependência não há uma tentativa de mudar o outro, mas sim uma tolerância acima do normal a comportamentos que deveriam ser repelidos ou levar a um afastamento, ou até mesmo a rompimento de uma relação.

O codependente tolera, perdoa, faz vista grossa, justifica o comportamento do outro, tem pensamentos como: ele(a) age assim, pois sua infância foi difícil; ele(a) está tendo um caso, mas não é nada sério, logo isso passa. Ou seja, minimiza a importância de seu comportamento e fica na esperança que um dia a outra pessoa possa mudar.

Fique alerta para os sinais de codependência:

1 – Tentar fazer com que uma pessoa largue um vício;

2 – Suportar maus tratos, traições e abusos;

3 – Fazer de tudo por uma pessoa que tem sérios problemas emocionais para que a vida dela seja mais leve, enquanto essa mesma pessoa não faz nada para melhorar;

4 – Tolerar comportamentos inaceitáveis como: violência, roubo, agressões verbais, consumo de drogas, malandragem e exploração financeira;

5 – Não deixar a pessoa colher as consequências negativas de suas ações;

6 – Comportamento controlador ou manipulador;

7 – Tentar vigiar ou controlar o que o outro come, pensa, faz ou fala;

8 – O codependente tenta salvar, corrigir, ajudar, melhorar ou mudar a outra pessoa, algo que está totalmente fora do seu controle.

Se já é difícil mudar a si mesmo, imagine mudar aos outros.

Com isso o codependente constrói para si uma vida pesada e difícil. E a acaba se aprisionando, se viciando nesse tipo de sofrimento. Preenche a sua vida com isso e deixa suas preferências de lado, focando toda sua energia no outro.

Sua autoestima foi profundamente afetada na infância por sentimentos de abandono e rejeição.

Não se sente bom o suficiente. E por isso vive em busca de se sentir útil, salvando outra pessoa, tentando consertar a vida do outro.

As feridas emocionais do codependente o levam a desenvolver fortes sentimentos de pena das pessoas e também de culpa, assumindo o papel de salvador, mártir, bonzinho.

O simples fato de sentir pena é o suficiente para criar uma prisão emocional para si.

O codependente tem muito medo de ficar só. Por isso faz de tudo para manter relações, ainda que elas tragam consequências negativas muito impactantes para sua vida.

Na verdade, ele nem conseguiria se relacionar com alguém saudável, pois ele mesmo não é saudável, e precisa se ocupar de salvar alguém ou de ser o suporte de outra pessoa.

Nos casos mais extremos de codependência a pessoa busca se relacionar com alcoólatras, viciados em drogas, pessoas violentas ou pessoas com distúrbios psicológicos profundos.

Existem comportamentos de codependência em um grau mais leve onde a disfunção na relação é mais sutil, porém detectável por um bom terapeuta integrativo, este sabe que a codependência pode ser solucionada em 100%, quando a codependente busca ajuda para curar suas próprias feridas. Com técnicas específicas de PICS, podemos limpar as cargas emocionais negativas, limpar a casa e remover as emoções que acionam os sentimentos de pena, culpa, rejeição, abandono e as crenças que o codependente acumulou desde a infância, assim, ele se sentirá livre e cada vez menos terá a necessidade de consertar o outro.

                                                                                                                  Por Sandra Lima, Ceo do Thêrapeutas de Elite.

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